sábado, fevereiro 11, 2006
[Colégio Militar]
Colégio Militar, grande colégio,
Viver em ti é amar-te,
É somente um privilégio,
Não consigo pensar em deixar-te!
Nasceste de um sonho,
Agora és bem real,
Minha dedicação em ti ponho,
Para que sirvas Portugal
Em ti deixámos nossos corações,
Mas em tudo resto permaneces,
Não Te deixaremos partir,
Sabei: é só isso que mereces!
Ergue a Tua cúpula até aos céus,
Que a Tua chama jamais se apague,
Desenrola-Te desses tão longos véus,
Não permitas q'o Espírito se acabe!
Tão bem que nos ensinaste,
Assim permaneceremos até à Morte,
A Ti sempre Servir, fiéis,
És nosso: a nossa grande Sorte!
Tudo Lhe devemos,
Temos isso em conta,
Viverá eternamente,
Para tal fim foi criado,
Destruí-Lo é uma afronta:
Será por todos relembrado
Imortal!
Obrigado Colégio!
[Liberdade]
O veículo move-se
E eu, consigo
Mesmo quando pára
Eu prossigo
A mente solta-se
Luta pela liberdade
O real desmonta-se
Nasce a criatividade
Um novo mundo surge
Surge da escuridão
Enche-se de sonhos
Apaga-se a solidão
Aqui estava só
Agora não mais
Aqui tenho gentes
E claro, animais
Deixo o sol erguer-se
Que se extinga o escuro
Quero este mundo meu
Quero-o seguro
Acrescento-lhe plantas
Criarei um mundo perfeito
Terão flores e serão tantas
Estarão vivas no meu peito
Terminei, está feito
Estou feliz
Ficou mesmo perfeito
Fui eu que o fiz!
Mas no fundo
Apenas existe na minha mente
Só aqui posso viver
Livre e intensamente!
E eu, consigo
Mesmo quando pára
Eu prossigo
A mente solta-se
Luta pela liberdade
O real desmonta-se
Nasce a criatividade
Um novo mundo surge
Surge da escuridão
Enche-se de sonhos
Apaga-se a solidão
Aqui estava só
Agora não mais
Aqui tenho gentes
E claro, animais
Deixo o sol erguer-se
Que se extinga o escuro
Quero este mundo meu
Quero-o seguro
Acrescento-lhe plantas
Criarei um mundo perfeito
Terão flores e serão tantas
Estarão vivas no meu peito
Terminei, está feito
Estou feliz
Ficou mesmo perfeito
Fui eu que o fiz!
Mas no fundo
Apenas existe na minha mente
Só aqui posso viver
Livre e intensamente!
[Vida]
Nunca tentaste ver
O que te é simples assim,
Uma história única
De princípio, meio e fim.
Falo e escrevo-te da Vida
Indiscreto ciclo vicioso
Que passa e se vê bebida
Teatro d'acto glorioso.
Estenderás a mão à vitória:
Tempos de sufoco vencidos
Nos perigos e guerras da história,
Conquistados sonhos perdidos.
Sim, é júbilo disputado e vivido
Pelos que ousam saltar e voar.
Que de nada valerá ter nascido
Se no silêncio não souber gritar.
Disputa, vive, salta e voa,
Mas então mágoa fará parte:
Que hoje abraçar sonhos magoa.
Mesmo se com engenho e arte.
Gente que é gente não desiste
E digo-te que serás tentada
Mas só a gente que não existe
Pode e consegue viver do nada.
Diz para ti:
«Percorro incerta esta estrada
Sem qualquer medo ou receio;
Caminharei encorajada,
Não me deixarei pelo meio.»
O que te é simples assim,
Uma história única
De princípio, meio e fim.
Falo e escrevo-te da Vida
Indiscreto ciclo vicioso
Que passa e se vê bebida
Teatro d'acto glorioso.
Estenderás a mão à vitória:
Tempos de sufoco vencidos
Nos perigos e guerras da história,
Conquistados sonhos perdidos.
Sim, é júbilo disputado e vivido
Pelos que ousam saltar e voar.
Que de nada valerá ter nascido
Se no silêncio não souber gritar.
Disputa, vive, salta e voa,
Mas então mágoa fará parte:
Que hoje abraçar sonhos magoa.
Mesmo se com engenho e arte.
Gente que é gente não desiste
E digo-te que serás tentada
Mas só a gente que não existe
Pode e consegue viver do nada.
Diz para ti:
«Percorro incerta esta estrada
Sem qualquer medo ou receio;
Caminharei encorajada,
Não me deixarei pelo meio.»
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